14/12/2015

Microsoft desiste de cortar armazenamento gratuito do OneDrive


        A Microsoft vai rever parte das decisões anunciadas no mês passado em relação ao OneDrive. Na ocasião, a companhia despertou a ira dos usuários por reduzir drasticamente os planos do serviço de armazenamento em nuvem, atingindo principalmente que usa o OneDrive sem pagar.

“Ouvimos claramente dos nossos fãs do Windows e OneDrive sobre a frustração e desapontamento que causamos”, disse a empresa ao The Verge. “Percebemos que esse anúncio veio como se estivéssemos culpando os consumidores por usarem nosso serviços. Por isso, estamos verdadeiramente arrependidos e gostaríamos de nos desculpar com a comunidade.”

Só que a Microsoft manteve boa parte das mudanças, as únicas totalmente revogadas foram as decisões de diminuir os 15 GB gratuitos para 5 GB e de acabar com os 15 GB que permitem armazenar fotos que ficam na pasta da câmera nos smartphones. Assim, internautas ainda poderão contar com um total de 30 GB no OneDrive, mas eles precisam pedir para entrar no esquema, o que deixa as pessoas desavisadas de fora.

De resto, tudo continua igual: quem tinha armazenamento ilimitado passará a contar com apenas 1 TB. Os planos de 100 GB e 200 GB desaparecerão, sendo substituídos por um de 50 GB que custará US$ 1,99 por mês. Todas as mudanças terão efeito no começo de 2016, mas os usuários serão avisados e poderão manter seus arquivos por 12 meses após a notificação.

Em novembro, quando anunciou as alterações, a Microsoft o fez em tom de punição, justificando que “um pequeno número de usuários fez backup de vários PCs e guardou coleções inteiras de filmes e gravações DVR”. “Em alguns casos”, disse a empresa, “isso excedeu 75 TB por usuário, ou 14.000 vezes a média.”
Só que os usuários não gostaram. Uma petição pedindo a revogação das mudanças bateu mais de 70 mil votos, o que forçou a empresa a se reposicionar - ao menos em parte.
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